quinta-feira, 23 de agosto de 2012


A história de Nossa Senhora dos Prazeres - Padroeira da Arquidiocese de Maceió -                27 de agosto

A devoção à Virgem Maria, com o título de Nossa Senhora dos Prazeres, é muito antiga e teve sua origem em Portugal. A mãe de Jesus foi assim chamada para recordar as suas sete alegrias aqui na terra junto de Seu Filho, Jesus. Essas ale­grias foram reveladas por Nossa Senhora a um frade franciscano que tinha o costume de oferecer-lhe uma linda coroa de flores. Estas são as maiores alegrias da mãezinha do céu: anunciação do anjo, visita à sua prima Isabel, nascimento de Jesus, encontro com o menino no Templo, ressurreição de Jesus, vinda do Espírito Santo e sua Assunção e coroação como Rainha do céu.

A aparição em Lisboa

O culto a Nossa Senhora dos Prazeres ganhou grande impulso principalmente depois de sua aparição no século XVI. Aconteceu durante uma terrível peste que matava a população de Lisboa, Portugal.
A bondade de Deus manifestou-se por meio da Virgem Maria, que apareceu em uma fonte e deu aquela água a graça para curar os doentes. Daí nas­:eu o costume de pedir a bênção para a água com a intercessão de Nossa Senhora dos Prazeres e levá-la aos enfermos.
Nesse mesmo tempo, a rainha do céu aparece a urna menina pedindo a construção de uma igreja, para ser venerada pelo povo com o título de Nossa Senhora dos Prazeres. Por meio desse pedido, queria indicar o sentimento que jamais deve faltar no coração dos filhos de Deus: Alegria.
Tudo foi feito de acordo com o pedido da mãe de : Jesus e logo as graças começaram a acontecer.

História da Padroeira N. Sra dos Prazeres

No início do século XIX, o povoado de Maceió já estava formado, exatamente com esse nome, pois antes era Engenho Massayó (terra alagadiça, na linguagem indígena) fundado pelo capitão Apolinário Fernandes Padilha: a atual Praça Dom Pedro II. O engenho ficava onde hoje é a Assembleia Legislativa, a casa grande, ao lado, onde é atualmente a Biblioteca Pública e a capela em louvor a São Gonçalo do Amarante, no meio do morro do Jacutinga, atrás da atual Catedral. Foram surgindo novos moradores e ocupando o espaço que o senhor de engenho destinou como patrimônio da Igreja.
Num dia de intenso sol, ele estava próximo à igrejinha, olhando sua roça quando avista um navio afundando na Enseada de Jaraguá. Ajoelha-se e reza pedindo a proteção de Nossa Senhora dos Prazeres, para que o naufrágio não se consolidasse. E foi atendido. Mandou buscar uma imagem de sua protetora em Portugal e a partir daí passou a ser a padroeira de Maceió. Seu sonho se transformou em realidade várias décadas depois que a capela foi substituída por uma bela matriz construída logo abaixo do morro e que recentemente completou 150 anos de existência, não mais com a imagem que o capitão devotava, mas uma em tamanho natural, bela e venerada por todos os católicos no alto do altar-mor de nossa Catedral, doada pelo Barão de Atalaia.

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